Ainda tenho memória do monte assim, sem estrada. Também me lembro ainda como era quando não havia luz eléctrica, nem casa de banho; quando, em vez disso, tinhamos um céu majestoso que olhavamos em extâse antes de ir dormir, e um poço de onde se puxava a água a balde, à porta da cozinha, para lavar. A água para beber, lembro-me bem, íamos buscar ao poço novo. A minha avó trazia a infusa equilibrada na cabeça e eu admirava-a ainda mais por isso.
Atrás das casas, na horta, cresciam cravos e ervas de cheiro, favas e alfaces. Haviam pereiras e laranjeiras, e do tanque víamos o moinho ainda com velas, mas já esfarrapadas.
22 de maio de 2011
20 de maio de 2011
Maria José e o cavalinho
Mais uma foto de família, desta vez da prima Maria José, publicada no Alcoutim Livre e comentada pelo notável Sr. Varzeano.
Custódia Romana e Francisca
Faz em Agosto 100 anos, que morreram afogadas, mãe e filha, na Ribeira do Chança. Foi no dia 31 de Agosto de 1911, às 2 da tarde. Primeiro a Francisca, de 17 anos, e depois, na tentativa de salvar a filha, a Custódia, de 45. O Constâncio tinha então 11 anos, e ficou orfão também de mãe, tendo o pai falecido 2 anos antes.
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